quinta-feira, 15 de abril de 2010

Voto e os Meios de Comunicação de Massa

     O termo coronelismo foi criado por Victor Nunes Leal, no livro: Coronelismo: enxada e voto, de 1949. O coronel era o chefe político de um determinado município e recebia esse titulo como oficial da Guarda Nacional, criada no século XIX. Este representava o poder político local, através de um sistema de troca de favores e compromissos com as províncias e a União.
     O voto passou a ser utilizado como moeda de troca dos coronéis, o chamado voto de cabresto, que inicialmente era aberto e depois passou a ser secreto. Mas, mesmo sendo secreto, fazia com que os trabalhadores votassem no candidato do coronel, uma vez que havia uma dependência muito grande deste trabalhador em relação aos coronéis, sem contar que a conferência dos votos criava uma situação de obrigatoriedade.

     Assim, os coronéis municipais elegiam seus candidatos e se aliavam ao poder estadual, representados principalmente pelos governadores e posteriormente ao Governo Federal, caracterizando, por fim, uma rede de favores.
     Por sua vez a denominação coronelismo eletrônico designa a utilização das concessões de radiodifusão como moeda de negociação política. Este coronelismo é um fenômeno do Brasil urbano, que resulta da escolha que a União fez, ainda nos anos 30, da exploração dos serviços públicos de rádio e TV a empresas privadas, concedendo a elas outorgas.
    No novo coronelismo, o voto, continua sendo utilizado como moeda de troca. Porém, não mais tendo como base a terra, mas o controle da informação, que é capaz de influenciar a opinião pública, caracterizando-se, desta forma, por ser uma prática antidemocrática e enfraquecedora dos direitos dos cidadãos.

Um comentário:

  1. POW PROF FIKOU MASSA EU TO DANDO ESSE ASSUNTO EM HISTORIA VAI ME AJUDAR EM UM TRABALHO VALEU

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