quinta-feira, 15 de abril de 2010

Elevadores Sociais

     Se não por preconceito e/ou discrininação não existiria, por exemplo, elevador de serviço. O preconceito discrimina os seres humanos seja pela cor da sua pele, pela sua posição social, por sua religiosidade ou por sua orientação sexual. Somos herdeiros de uma sociedade aristocrata. Afinal de contas éramos parte do império português.

     Desde a nossa origem houve exclusão social, discriminação, preconceito e desrespeito. Seja ao nativo ou ao negro que veio da África para ser transformado em escravo. Todos vistos e tratados como seres inferiores. Ah! Quanto ao negro, nem gente era considerado.
     Fomos civilizados através da violência, do medo, do desrespeito, da morte. Basta lembrarmos o fatídico caso do índio Galdino. “Confundido” como mendigo por seus assassinos. Ou, ainda, o caso da empregada doméstica que foi agredida por um grupo de jovens, assim como os do outro episódio, os assassinos eram filhos da classe média; eles pensaram que se tratava de uma prostituta.


     Vivemos em uma sociedade onde o ter é mais significativo do que o ser. A quantidade de dinheiro que alguém possui determina a forma como ela poderá ser aceita socialmente.
     Em alguns casos o preconceito é resultado da ação tanto do brando quanto do negro sobre o próprio em negro. Não são raros casos de negros (as) que quando conseguem ascensão social são tão preconceituosos quanto alguém de cor branca. O que se sobrepõe é o status, não existindo uma identidade étnico-racial forte e arraigada em alguns afro-brasileiros. Caracterizando-se, assim,a continuidade da luta pela equidade.

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